Imagine-se saindo de casa pela manhã, com a esperança de mais um dia comum de trabalho. O vento no rosto, a rotina já conhecida, e a moto como sua aliada no cumprimento das obrigações diárias.
Mas, em um instante, tudo muda. Um acidente interrompe sua jornada.
A dor física é imediata, mas a dor emocional chega logo depois, com um peso ainda maior: “Como vou pagar minhas contas? Quem vai cuidar da minha família? Será que minha empresa vai me apoiar?”
No centro desse caos, a realidade se revela. A empresa que deveria garantir sua segurança e ampará-lo em um momento tão difícil simplesmente ignora o ocorrido.
Ao invés de ajuda, o que você encontra é silêncio. A sensação de abandono cresce.
Como pode alguém se dedicar tanto ao trabalho e, no momento de maior vulnerabilidade, ser deixado para trás? Esse é o verdadeiro inimigo: a indiferença.
Mas aqui começa a sua transformação. Você percebe que, apesar de tudo, não está sozinho.
Um bom advogado é uma arma poderosa, e buscar justiça é mais do que um direito, é um dever consigo mesmo. Você pode decidir decide lutar, porque aceitar essa injustiça não é uma opção.
E nessa jornada, você precisa de coragem e da orientação correta, e é isso que lhe oferecemos nesse texto.
Com a orientação de um advogado que entende suas dores e conhece seus direitos, você pode virar o jogo.
Essa luta é sobre mais do que dinheiro; é sobre dignidade, respeito e o reconhecimento de que sua vida e esforço têm valor.
Porque, no final, o verdadeiro herói é aquele que não se rende diante da adversidade, e esse herói é você.
O que pode ser considerado acidente de moto no trabalho?
Um acidente de moto no trabalho é um evento inesperado e, muitas vezes, trágico, que pode deixar marcas profundas na vida de quem o sofre.
Esses acidentes geram lesões corporais ou perturbações funcionais durante o exercício da atividade profissional.
As consequências podem ser extremamente sérias, incluindo a perda temporária ou permanente da capacidade de trabalhar e, em casos mais graves, a morte.
Esses eventos mostram a fragilidade da vida e como ela pode mudar de forma abrupta.
Para o trabalhador, isso significa enfrentar uma nova realidade, onde tarefas simples do dia a dia podem se transformar em grandes desafios.
Por isso, a legislação trabalhista (CLT) reconhece o risco enfrentado por quem trabalha utilizando motocicletas, como motoboys, entregadores e outros profissionais da área.
Esses trabalhadores têm direito a um adicional de 30% sobre o salário, chamado de adicional de periculosidade.
Esse benefício é um reconhecimento do perigo constante que envolve a utilização de motocicletas no ambiente de trabalho.
Esse adicional é essencial para compensar o risco diário e também para oferecer suporte financeiro em caso de um acidente.
Se o empregador não paga esse adicional, o trabalhador pode exigir esse direito na Justiça, com valores retroativos e correções devidas.
Tipos de Acidente de Moto no Trabalho:
Os principais tipos de acidentes de trabalho são:
- Típicos: Ocorrem no desenvolvimento do trabalho ou a serviço dele.
- Doenças ocupacionais: São provocadas pelo ambiente de trabalho ao longo do tempo.
- De trajeto: Ocorrem no percurso entre a residência do trabalhador e o local de trabalho, ou vice-versa.
Vejamos cada um desses tipos de forma mais detalhada a seguir:
Acidente Típico
O acidente típico é aquele em que o trabalhador sofre acidente de moto enquanto estava realizando alguma função por determinação da empresa.
Ou seja, é quando o acidente ocorre em razão do trabalho ou durante o exercício da atividade profissional, resultando em lesões imediatas ou posteriores para o trabalhador.
Exemplos comuns são: amputações, fraturas ou qualquer outra lesão que possa ser diretamente relacionada a alguma viagem em favor do empregador.
Este tipo de acidente é, infelizmente, mais visível e frequentemente associado ao conceito de acidente de trabalho.
Doença Ocupacional
As doenças ocupacionais são problemas de saúde que se desenvolvem ao longo do tempo devido à exposição a condições adversas no trabalho.
No caso de trabalhadores que usam motocicletas, um exemplo é o desenvolvimento de lesões por esforço repetitivo (LER), como problemas no pulso ou na mão por acelerar a moto repetidamente.
Embora essas doenças nem sempre sejam identificadas de imediato como relacionadas ao trabalho, elas são reconhecidas legalmente como acidentes de trabalho quando comprovada a relação com a atividade profissional.
Acidente de Trajeto
O acidente de trajeto ocorre quando o trabalhador sofre um acidente no caminho de ida ou volta entre sua casa e o trabalho.
Esse tipo de acidente é considerado, para fins legais, como um acidente de trabalho.
O trabalhador tem direito aos mesmos benefícios que receberia se o acidente tivesse ocorrido durante sua jornada de trabalho.
Acidentes para fins Legais
Além dos tipos de acidentes mencionados acima, a legislação trabalhista brasileira também reconhece outras situações como equivalentes à acidentes de trabalho para fins de direitos e benefícios.
Qualquer acidente de trabalho que você sofra durante viagens a serviço da empresa, mas que estejam de alguma forma relacionadas às suas funções profissionais, será considerado acidente de trabalho.
Vale mencionar que o fato de você realizar suas atividades fora do local onde a empresa está sediada, não significa que seu acidente não pode ser considerado um acidente de trabalho.
Para configurar acidente de trabalho basta comprovar que você estava trabalhando em favor do empregador.
Quais são meus direitos em caso de acidente de moto no trabalho?
Sofrer um acidente de moto é algo extremamente traumatizante, e pior ainda é passar por isso enquanto você estava empenhando seus esforços em favor de uma empresa.
Trabalhar em cima de uma motocicleta é uma atividade que a lei considera extremamente perigosa, e, após sofrer um acidente, você precisará de proteção legal.
Principalmente se você ficar inválido para o trabalho, você pode se perguntar: “Como vou me manter agora que sofri um acidente?”; “Quais são os meus direitos?”; “Posso receber alguma indenização?”.
Se você quer saber se tem direito a receber alguma indenização para garantir um tratamento médico, comprar remédios e assegurar o pagamento de suas contas, confira a seguir:
Quais são as indenizações que eu posso receber por sofrer um acidente de moto durante o trabalho?
As indenizações que você pode receber por sofrer um acidente de moto no trabalho são:
- Indenização por danos materiais
- Indenização por danos morais
- Indenização por danos estéticos
- Pensão mensal vitalícia
Vejamos como funciona cada uma dessas indenizações a seguir:
Danos Materiais
Os danos materiais referem-se a perdas financeiras diretas que um trabalhador pode sofrer devido a um acidente de moto no trabalho.
Isso pode incluir custos com tratamentos médicos, próteses, medicamentos e até a perda de renda devido à incapacidade temporária de trabalhar.
Por exemplo, um trabalhador que precisa se afastar do trabalho para se recuperar de uma lesão pode reivindicar a perda de salários durante esse período mesmo que ainda receba o benefício do INSS.
Nesse contexto, o trabalhador pode buscar indenização por danos materiais, que englobam:
- Despesas médicas: reembolso dos gastos com tratamentos, consultas e medicamentos necessários à recuperação.
- Lucros cessantes: compensação pela diferença entre o salário que recebia e o valor do benefício do INSS, cobrindo a perda de renda durante o afastamento.
Exemplo Prático de Indenização por Danos Materiais:
João é entregador e utiliza uma motocicleta diariamente para realizar suas entregas.
Certo dia, enquanto fazia uma entrega a pedido da empresa, sofreu um acidente de trânsito.
O impacto causou múltiplas fraturas na perna direita, o que exigiu cirurgia e um longo período de recuperação.
Como consequência do acidente, João enfrentou diversas despesas e perdas financeiras, incluindo:
- Despesas Médicas Diretas:
João precisou pagar por exames, consultas, fisioterapia, medicamentos e materiais cirúrgicos que não foram totalmente cobertos pelo sistema público de saúde.- Gasto total: R$ 12.000,00.
- Danos ao Equipamento de Trabalho:
A motocicleta usada por João ficou completamente destruída no acidente. Como era essencial para sua função, ele precisou adquirir outra.- Custo de reposição: R$ 10.000,00.
João, com auxílio jurídico, ingressou com uma ação trabalhista contra a empresa, reivindicando indenização por danos materiais no valor de R$ 22.000,00 (R$ 12.000,00 de despesas médicas + R$ 10.000,00 de danos ao equipamento).
Pensão Mensal Vitalícia
Se você sofreu um acidente de moto durante o trabalho e ficou com incapacidade permanente, seja ela total ou parcial, saiba que pode ter direito a uma pensão mensal vitalícia.
Esse benefício garante que a empresa pague, todos os meses, um valor proporcional ao grau de incapacidade.
O objetivo é ajudar você a cobrir suas despesas e compensar os prejuízos causados pelo acidente de moto.
A pensão é destinada a suprir as limitações impostas na sua profissão em decorrência do acidente.
Se você ficou inválido para o trabalho pelo resto da sua vida em razão de um acidente que ocorreu enquanto você estava a serviço da empresa, nada mais justo do que ela lhe pagar um valor que lhe ajude no seu sustento.
Por exemplo, se você trabalhava como entregador e perdeu a mobilidade em uma perna após o acidente, ficando impossibilitado de dirigir uma motocicleta, pode solicitar essa compensação.
Essa pensão é um suporte financeiro contínuo que ajuda você a enfrentar as dificuldades decorrentes da sua nova realidade.
Além disso, ela proporciona mais segurança para você manter sua qualidade de vida, mesmo sem poder exercer sua profissão como antes.
Outra possibilidade é optar por receber o valor total da pensão de uma única vez, em vez de pagamentos mensais.
Essa escolha pode ser vantajosa caso você precise investir o dinheiro em algo imediato, como a compra de um veículo adaptado ou a quitação de dívidas acumuladas durante o período de recuperação.
Exemplo Prático de Indenização por Pensão Mensal Vitalícia:
João trabalhava como entregador de um restaurante e usava a motocicleta fornecida pela empresa para realizar entregas diárias.
Certo dia, durante o expediente, ele sofreu um acidente grave causado por um veículo que não respeitou a sinalização de trânsito.
O acidente resultou na perda da mobilidade permanente em sua perna direita, tornando impossível que João continuasse dirigindo motocicletas ou desempenhando qualquer outra atividade que exigisse esforço físico contínuo.
Após o acidente, João entrou na Justiça para pleitear uma pensão mensal vitalícia com base na incapacidade permanente que sofreu.
No processo, ficou comprovado que o acidente ocorreu enquanto ele estava a serviço da empresa, configurando um acidente de trabalho.
Com a ajuda de um advogado especializado, João conseguiu demonstrar que sua renda mensal como entregador era de R$ 2.500,00 e que ele havia perdido 100% da capacidade de trabalho.
O juiz determinou que a empresa deveria pagar uma pensão mensal equivalente a 100% do salário que ele recebia antes do acidente, o que corresponde a R$ 2.500,00 por mês.
Danos Morais
Os danos morais representam as consequências emocionais e psicológicas profundas que um acidente de trabalho pode causar.
Esse tipo de dano reflete o sofrimento que, apesar de não ser visível, é extremamente real e pode afetar o trabalhador por toda a vida.
O impacto vai muito além da dor física, alcançando áreas como autoestima, qualidade de vida e perspectivas futuras.
Imagine um trabalhador que sofre uma amputação da perna em um acidente em motocicleta durante o serviço.
Além da dor intensa e da perda da mobilidade, ele enfrenta a angústia de aceitar a nova realidade.
Sentimentos como tristeza, ansiedade e até depressão podem surgir, afetando não apenas sua saúde mental, mas também suas relações pessoais e profissionais.
Ele pode desenvolver estresse pós-traumático, ter pesadelos frequentes e viver em constante estado de alerta.
Essas experiências afetam profundamente sua capacidade de viver com tranquilidade e segurança.
A indenização por danos morais reconhece esse sofrimento.
Ela busca oferecer um suporte financeiro que ajude na recuperação e reabilitação emocional do trabalhador.
O valor recebido pode ser usado de várias formas: desde tratamentos psicológicos até atividades recreativas que tragam alegria e renovem a confiança na vida.
Receber essa compensação não é apenas um direito, mas também uma forma de validação do sofrimento enfrentado.
É um passo importante para que o trabalhador possa reconstruir sua vida com dignidade e encontrar novas formas de superar os desafios causados pelo acidente.
Na prática, o valor do dano moral em decorrência de um acidente de trabalho é arbitrado por um juiz após o trabalhador entrar comum processo na justiça por meio de um advogado.
Indenização por Danos Estéticos
Os danos estéticos não se limitam às marcas visíveis. Eles carregam o peso da dor e do sofrimento que um trabalhador enfrenta após um acidente grave.
Essas alterações permanentes na aparência, como cicatrizes, perda de um membro ou qualquer forma de desfiguração, tornam-se lembranças constantes do trauma vivido.
Imagine o motociclista que, em um dia comum de trabalho, sofre um acidente que resulta na perda de um dedo. Essa perda não é apenas física, mas também emocional e psicológica.
A cada olhar para a mão, ele revive o momento de dor e a sensação de vulnerabilidade que o acidente trouxe.
A indenização por danos estéticos busca reconhecer e compensar esse sofrimento.
Além disso, ela tem como objetivo proporcionar os recursos necessários para que o trabalhador possa buscar apoio psicológico e tratamentos específicos.
Esses recursos ajudam a lidar com as mudanças físicas e emocionais, tornando possível a adaptação a essa nova realidade.
Mais do que isso, essa indenização oferece ao trabalhador a chance de retomar a confiança e, aos poucos, reencontrar momentos de alegria e superação.
Apesar das cicatrizes, é possível reconstruir a vida com dignidade e voltar a ter qualidade de vida.
Na prática, o valor da indenização do dano estético é avaliada e quantificada por um juiz após o trabalhador entrar com uma ação trabalhista por meio do seu advogado.
Tenho direito a algum benefício do INSS por sofrer acidente de moto durante o trabalho?
A recuperação após um acidente de trabalho traz desafios e incertezas. Por isso, é essencial conhecer os benefícios disponíveis para ajudá-lo nesse momento delicado.
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) oferece benefícios previdenciários que garantem suporte financeiro ao trabalhador acidentado e sua família. Vou explicar os principais:
Auxílio-Doença Acidentário (B91)
Se o acidente de trabalho ou uma doença ocupacional deixou você temporariamente incapaz de trabalhar, o Auxílio-Doença Acidentário pode ajudar.
Esse benefício oferece uma renda mensal para você focar na sua recuperação. Para recebê-lo, é necessário estar totalmente incapacitado para o trabalho.
Além disso, após receber alta médica, você terá estabilidade no emprego por 12 meses. Isso significa que seu posto estará garantido quando estiver apto a retornar.
Critérios para receber o Auxílio-Doença Acidentário (B91):
- Qualidade de segurado: Você deve estar contribuindo para o INSS ou dentro do período de graça (tempo em que mantém a qualidade de segurado mesmo sem contribuir).
- Incapacidade temporária: É necessário comprovar, por meio de perícia médica do INSS, que está temporariamente incapaz de exercer suas atividades laborais por mais de 15 dias consecutivos devido ao acidente de trabalho.
- Isenção de carência: Para acidentes de trabalho, não há exigência de um número mínimo de contribuições mensais.
Auxílio-Acidente
Se o acidente causou sequelas permanentes que reduzem sua capacidade de trabalho, você pode solicitar o Auxílio-Acidente.
Esse benefício complementa sua renda de forma vitalícia e tem o objetivo de minimizar os impactos financeiros da redução da sua capacidade laboral.
É uma garantia de suporte contínuo para ajudar você a lidar com as limitações que ficaram.
Critérios para receber o Auxílio-Acidente:
- Qualidade de segurado: Assim como no auxílio-doença acidentário, é preciso estar contribuindo para o INSS ou no período de graça.
- Sequela permanente: Após a consolidação das lesões decorrentes do acidente de trabalho, deve haver redução permanente da capacidade para o trabalho habitual, mesmo que parcial.
- Nexo causal: É necessário comprovar que a sequela é resultado direto do acidente de trabalho.
- Isenção de carência: Não há exigência de um número mínimo de contribuições mensais para este benefício.
Aposentadoria por Invalidez (atualmente chamada de Aposentadoria por Incapacidade Permanente):
A Aposentadoria por Invalidez é destinada a casos extremos, onde o trabalhador não consegue mais exercer nenhuma atividade profissional e, muitas vezes, nem realizar tarefas simples do dia a dia.
Esse benefício assegura uma renda vitalícia para que você viva com dignidade, mesmo diante de condições severas.
Se você precisar de cuidados permanentes de terceiros, o INSS adiciona 25% ao valor da aposentadoria. Essa ajuda extra é um reconhecimento das dificuldades enfrentadas e um suporte essencial para sua nova realidade.
Critérios para receber a Aposentadoria por Invalidez:
- Qualidade de segurado: Manter a condição de segurado do INSS no momento do acidente.
- Incapacidade total e permanente: Comprovar, por meio de perícia médica, que está permanentemente incapaz de exercer qualquer atividade laborativa e que não há possibilidade de reabilitação para outra profissão.
- Isenção de carência: Em casos de acidente de trabalho, não é exigido um número mínimo de contribuições mensais.
Para todos os benefícios, é essencial apresentar documentação médica que comprove a incapacidade ou sequela, além de evidências do acidente de trabalho, como Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT) e relatórios médicos detalhados.
Para receber esses benefícios também é importante que você esteja trabalhando de carteira assinada, pois isso significa que estará contribuindo para INSS, pois é o que garante que você esteja assegurado por ele.
Sofri acidente de moto durante o trabalho e não tenho carteira assinada, o que fazer?
O primeiro passo para concretizar os seus direitos é buscar o registro do seu emprego na sua Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS).
Sem o reconhecimento do vínculo empregatício, não será possível você requerer os benefícios e direitos da legislação trabalhista e previdenciária.
Senão, isso significa que você estava trabalhando na informalidade, ou seja, sem contribuir para o INSS, e sem que ela tenha a sua relação de emprego registrada no seu sistema.
É como se, para os órgãos oficiais do governo, sua relação de trabalho não existisse.
Você pode se perguntar: “Dr. Alfredo, mas como eu faço para conseguir o registro na minha carteira de trabalho?”
Antes de tudo, é preciso identificar se você, de fato, você está em uma relação empregatícia.
Todavia, só é possível fazer isso quando seu trabalho possuir as seguintes características:
Pessoalidade
Você deve realizar o trabalho pessoalmente, ou seja, não pode ser substituído ou terceirizá-lo para outra pessoa sem o consentimento do empregador.
Não eventualidade
Se caracteriza quando há uma necessidade constante da sua mão de obra para a realização das atividades do empregador.
Subordinação
Isso significa que você deve estar sob a autoridade e direção do empregador, seguindo suas ordens e instruções sobre a forma como o trabalho deve ser realizado.
Onerosidade
Quer dizer que você empregado oferece sua mão de obra em troca de uma remuneração, enquanto o empregador assume o ônus financeiro dessa relação.
Minha relação de trabalho possui todos esses requisitos da relação empregatícia, e agora?
Atendidos todos esses requisitos, você poderá buscar um advogado trabalhista para pedir junto à Justiça do Trabalho o registro do vínculo empregatício na sua carteira de trabalho (CTPS).
O reconhecimento do vínculo empregatício é a garantia que sua relação de trabalho será registrada e regida pela legislação trabalhista e previdenciária.
Assim, no caso de você sofrer um acidente de trabalho, após o registro na sua carteira de trabalho você está livre para pleitear todos os seus direitos.
Sofri acidente de moto no trabalho. Posso buscar meus direitos na justiça?
Por que contratar um advogado?
Se você sofreu um acidente de moto durante o trabalho, buscar seus direitos pode parecer um desafio complicado.
Nesse momento, contar com a orientação de um advogado especializado faz toda a diferença.
Um advogado experiente conhece as nuances da legislação e está preparado para proteger seus direitos.
Ele garante que você receba a compensação justa pelos danos sofridos, incluindo despesas médicas, perdas financeiras e indenizações por danos morais ou estéticos.
Além disso, um bom advogado oferece suporte emocional ao guiá-lo por cada etapa do processo e esclarecer suas dúvidas com transparência.
Como escolher o advogado certo?
Escolher o advogado certo é uma decisão crucial para o sucesso do seu caso.
Avalie a experiência do profissional em acidentes de trabalho e sua reputação no mercado. Procure referências e leia avaliações de clientes que já foram atendidos por ele.
Outro ponto importante é avaliar a empatia do advogado. Ele deve entender sua situação, demonstrar sensibilidade ao seu problema e se comprometer em buscar a melhor solução para o seu caso.
Agende uma consulta inicial para conversar sobre seu caso. Nesse encontro, você poderá avaliar se o profissional é o mais adequado para representá-lo e tirar suas principais dúvidas sobre o processo.
Confie no seu advogado
Lembre-se de que o advogado será seu aliado na busca por justiça.
Ele vai lutar para garantir que você receba tudo o que tem direito, desde a compensação financeira até a segurança de ter seus direitos trabalhistas respeitados.
Faça uma escolha consciente e sinta-se seguro ao buscar seus direitos.
Quais documentos irei precisar para comprovar minha relação de emprego?
Se você sofreu um acidente de moto no trabalho, reunir documentos essenciais é o primeiro passo para garantir seus direitos.
Esses documentos comprovam o vínculo empregatício, o acidente e os danos sofridos, além de ajudarem a responsabilizar a empresa. Veja o que você precisa:
Documentos Pessoais
Tenha em mãos RG, CPF e comprovante de residência. Esses documentos são obrigatórios para dar início a qualquer ação judicial.
Carteira de Trabalho
A CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social) é indispensável para comprovar o vínculo empregatício. Ela pode conter informações importantes sobre sua admissão, função e salário.
Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT)
A CAT é o documento que formaliza o acidente junto ao INSS. Ela deve ser preenchida e enviada pela empresa logo após o acidente. Caso a empresa não emita a CAT, você ou seu advogado podem providenciá-la.
Laudos, Atestados e Exames Médicos
Guarde todos os documentos que comprovem os danos à sua saúde, como laudos médicos, atestados e resultados de exames. Esses registros são fundamentais para demonstrar a gravidade das lesões e a necessidade de tratamento.
Registros do Acidente
Registros como relatórios de segurança, boletim de ocorrência, fotos do local, e depoimentos de testemunhas ajudam a comprovar as circunstâncias do acidente e a responsabilidade da empresa.
Se possível, obtenha cópias de quaisquer registros do acidente, como relatórios de segurança do trabalho ou depoimentos de testemunhas.
Esses documentos podem ser fundamentais para comprovar como o acidente ocorreu e determinar a responsabilidade.
E se faltar algum documento?
É importante destacar que a ausência de algum desses documentos não é necessariamente impeditiva para pleitear seus direitos.
Mesmo sem todos os documentos, você ainda pode buscar seus direitos. Um advogado especializado pode orientá-lo sobre como reunir outras provas e fortalecer o seu caso.
Em muitos casos, é possível obter indenização mesmo sem todos os documentos, especialmente se você contar com a orientação de um advogado especializado em acidentes de trabalho.
Não deixe de buscar seus direitos por falta de documentação. Consulte um advogado e saiba como proceder para garantir a indenização que você merece.
Conclusão: Se você sofreu acidente de moto durante o trabalho lute por Justiça!
Você já enfrentou a dor física e emocional de um acidente de trabalho, mas o pior seria carregar também a injustiça de não lutar pelos seus direitos.
Cada dia que passa sem agir é um dia em que você pode estar deixando de receber os benefícios e indenizações que são seus por direito.
Pense em tudo o que você pode estar perdendo: o reembolso das suas despesas médicas, o auxílio financeiro para compensar a perda de renda, o suporte para enfrentar as limitações físicas e emocionais.
Sem falar na segurança de saber que, mesmo diante de uma situação tão difícil, você não está sozinho.
Agora imagine o contrário. Ao buscar ajuda de um advogado especializado, você pode transformar essa história.
Pode garantir um futuro mais tranquilo, com as contas pagas, o tratamento adequado e a certeza de que sua luta foi valorizada.
Você terá a chance de recuperar não apenas o que perdeu financeiramente, mas também sua dignidade e sua paz de espírito.
Não espere que a empresa resolva por você, a realidade é que, sem um advogado ao seu lado, ela dificilmente reconhecerá os seus direitos.
Ao tomar essa decisão, você está dizendo “basta” para a indiferença e assumindo o controle da sua vida.
Você merece justiça. Você merece respeito.
Contratar um advogado não é apenas buscar o que é justo, é garantir que sua voz seja ouvida e que você receba tudo o que é seu por direito.
Não espere mais. Transforme sua dor em ação e comece agora mesmo o caminho para resolver sua situação.
Saiba mais acerca dos seus direitos em caso de acidente de trabalho.